JUÍZO E CALDO DE GALINHA….

Estamos chegando ao final do ano, mas não é de qualquer é o ano de 2022. Um ano de provações, divisões e inconformismos. Onde a corda foi esticada ao máximo, mas não arrebentou. Vai-se chegar meio capenga, mas vai chegar, com a esperança renovada de que atravessamos um mar revolto e um tempo cheio de tempestades, um ano novo. É preciso ter a crença que este ano não continue no ano vem e que ele seja um ano de pacificação.

Ficamos órfão de tanta gente boa que se foi para o outro plano e parece que a orfandade ainda vai continuar no que resta de 2.022. É o mundo que segue o seu curso. Quanta divisão! Quanta incompreensão! Quanto fanatismo que desafiaram e continuam a desafiar o bom senso!! O inconformismo de pessoas que não conseguem aceitar as regras do jogo e que a acham que os seus desejos e suas vontades devem prevalecer. Enfim, um período obscuro da nossa vida política para ser lembrado, a fim de não se esquecido.

O setor que está fazendo manifestações contra as eleições que lhe foi desfavorável e contra o sistema que o isenta do pagamento de impostos. Vende seus produtos em dólar e vive-se aqui numa bolha, com as despesas pagas em moeda nacional. Este é um presente de governos da esquerda, através de Lei Kandir que isenta o setor de pagar ICMS de produtos exportados e outras marotas leis que fazem a mesma coisa com o imposto de exportação. O que querem mais estes eleitos? Derrubar o sistema que os beneficiam?

Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos. (Benjamim Franklin). Entretanto, essa turma consegue esta proeza de viver num país de carência mil sem pagar impostos. Existem uns iguais, mas existem também uns outros que são mais iguais que os demais, como vaticina George Orwell, no livre a Revolução do Bichos.

Você que me lê e que não sabe disso – e paga impostos – é melhor refletir sobre esta questão, pois o fanatismo é cego e não é capaz de ver a dimensão da realidade e nem as razões daqueles que pensam ao contrário. E depois, derrubar o sistema e colocar o que no lugar? Pelo que se depreende das manifestações quer-se voltar ao passado. Experimentar novamente o que não deu certo é masoquismo! É melhor caçar o que fazer, o que seria mais produtivo, pois “Ao vencido, o ódio ou compaixão; ao vencedor as batatas”, como disse Machado de Assis, através do personagem Quincas Borba.

Juízo e canja de galinha não fazem mal a ninguém, como ensina, com sabedoria, o ditado popular.

Renato Gomes Nery. E-mail – rgnery@terra.com.br

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