O  ADVERSO

                                     

                                      A palavra adverso, como adjetivo, significa – o que não é favorável, o que expressa oposição; contrário; que carrega consigo a desgraça. Como substantivo é o que combate, o que luta contra alguém; o adversário (Dicionário Online de Português). 

                                      Temos então uma dualidade do adverso lutando consigo mesmo. A nossa sina, neste imenso País, é pelear contra as perversas adversidades que nos atordoam e nos incomodam desde sempre.

                                  A caixa das bondades foi aberta e toda sorte de benefícios foram viabilizados, visando levar a cabo a candidatura à reeleição do chefe do Poder Executivo, como é curial em época de eleições. Enfim, o instituto da reeleição não deveria sequer existir, mas existe e está sempre a desafiar o senso comum e a nossa paciência. Num ano em que os preços dos alimentos estão pela hora da morte e a inflação de há muito tempo já alçou a casa de dois dígitos, prometendo agravar ainda mais, com crise internacional que se aprofunda dia a dia.

                            Por causa de benesses parecidas, uma Presidente foi “impichada” recentemente. E as lições deste incidente não foram aprendidas, como de resto pouco se aprende neste País, onde os cérebro são derretidos pelo o inclemente sol tropical. A situação atual terá reflexos severos no próximo mandato, pois além da crise econômica, a saúde, a educação e o meio ambiente foram jogados para baixo do tapete. Enfim, deu-se destaque para assuntos polêmicos e a administração do País desceu ladeira abaixo.

                            A próxima Administração Federal terá imensas dificuldades para gerir o País com a herança pesada do atual mandato.  A crise que já é imensa estará maior e poderá ter um desfecho inesperado.

                            Enfim, o adverso (o cidadão) continuará lutando com as adversidades e estas prometem vencer. Parece que o fundo do poço está longe de ser alcançado. Com certeza, jogamos pedra na cruz e não seremos redimidos por este desatino e o futuro continuará a ser uma perversa incógnita

                             Haja fôlego, pois o mar continuará revolto e vamos torcer para que a nave não vá a pique!

                            Renato Gomes Nery. E-mail – rgenery@terra.com.br Site – www.renatogomesnery.com.br

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