Nada é verdadeiro no mundo, exceto, a beleza, como afirmou Anatole France, ao contar a história de um monge que não resistiu aos encantos e a magia de uma bela mulher. Esta afirmação deu origem a derivativos como: As feias que me perdoem, mas a beleza e fundamental (Vinicius de Moraes). Enfim, por que estou abordando este tema. Por crer que o leitor está enfarado dos temas corriqueiros e repetitivos sobre os quais todos os articulistas se debruçam diariamente.
Eu sempre tive predileção por mulher bonita. Nem vou tocar nas belezas universais das divinas divas: Greta Garbo, Catherine Deneuve, Ingrid Bergman e Rita Hayworth a interprete de Gilda, a mulher cuja existência é única e etc. Fico por aqui, onde viceja: Paola de Oliveira, Marina Ruy Barbosa e a cor do Brasil, a simpatia da beleza e do sorriso da cantora Iza. Bem como o charme e a elegância da cor ébano de Maria Júlia Coutinho.
A minha fixação sempre foi a irresistível atriz Maria Zilda que anda sumida. Entretanto, o seu lugar foi ocupado pela beleza, o charme e a simpatia de Fabíula Nascimento. Tenho assistido a novela das 19:00 horas somente para dar vasão ao meu devaneio de vê-la passear de salto alto sobre os meus sonhos e delírios.
E aqui, na terra de Rondon, entre tantas belas mulheres, existe a beleza e a voz suave de veludo de Mariângela Prado. Tenho sempre a esperança de vê-la espalhando o seu charme via televisão, pois a sua presença somente no rádio nos impede de ter um colírio ao vivo e a cores.
Já afirmei, em outra oportunidade, que o amor verdadeiro é platônico. Aliás beleza é para ver e apreciar a distância, pois ao tocá-la perde-se o encanto e desfaz-se a magia, já que nenhuma beleza resiste ao conúbio e nem a insidiosa rotina.
O dia que eu deixar de cultuar o belo estarei morto e enterrado. Não me censure por que amar o belo não é pecado. E se for morrerei pecador! Que me perdoe a minha mulher que sabe que eu tenho um poeta enterrado no peito e que ele delira de vez em quando.
Renato Gomes Nery. E-mail – rgnery@terra.com.br